Você conhece Leo Santana, o gigante?
Aquele que foi pedir 30 mil reais ao então prefeito ACM, o neto, para reformar uma pracinha na rua onde morava no subúrbio de Salvador e chegou para a inauguração com sua nave de mais de R$ 300 mil, fez sua presepada em plena campanha de Bruno Reis à prefeitura de Salvador e depois voltou para sua mansão. Não lembra?
Aquele que, impedido de cantar na Bahia por causa da pandemia, foi promover aglomeração no Rio Grande do Norte. Lembrou? Aquele que anunciou show no Instagram com uma promoção: A cada 10 mil pessoas na live, ele doaria 10 cestas básicas pra comunidades carentes de Salvador e quando foi criticado largou que "nenhum ser humano tem obrigação de ajudar ninguém". Esse aí.
Pois bem. Agora ele usou o Instagram para criticar a política de saúde da Bahia no combate à nova onda do COVID que atinge todo o país. Leo lamenta ter que tocar em outros estados que garantem, segundo ele, o seu direito.
Leo foi obrigado a parar seu projeto de sucesso, o "Baile da Santinha". Tentou emplacar um substituto (Ensaios de Verão) que também teve que suspender. Aí o gigante retou. Pra pirraçar posta uma foto de um dos seus show, lotado, com os dizeres "estamos indo trabalhar onde de fato podemos e temos direito. Já no meu estado..."
O curioso é que um dos stories apresenta um textão que a imprensa diz ser do cantor. Só que não BB. O gigante não tem capacidade de tamanha concordância nominal e verbal expressa no texto que postou. Esta obra prima já foi exaustivamente verbalizada pelo seu empresário Marcelo Brito nas críticas que fez e faz ao governo da Bahia desde que começou o isolamento no estado.
"O país vira as costas para os que incansavelmente dispuseram dos seus ofícios para ajudar, para entreter nos momentos difíceis e transformaram o cansaço físico e psicológico de ficarmos presos em casa em um momento de alegria e refúgio da realidade". Esse é um trecho do discurso histórico do gigante, no Insta...
Repare esta foto, de meados do ano passado. Leo Santana e Marcelo Brito renovam o contrato do cantor com a Universal Music, representado por ninguém menos que Paulo Lima, presidente da Universal Music Brasil, aquele que está sendo acusado pela ex-mulher de mantê-la em cárcere privado por 21 dias na famosa Clínica Clif, no Rio de Janeiro. Se você não conhece a Universal Music, saiba que foi ela, junto com Ivete Sangalo, que proibiram Elza Soares de cantar a música "Sá Marina" em 1999, sucesso na voz de Wilson Simonal. Mas isso é história que vou apresentar nos próximos dias...
Governador, o gigante só quer ganhar dinheiro. Se você não quer deixar, com seus decretos de redução de público em eventos na Bahia, ela vai pra outro canto, afinal tem lugares neste país que a COVID, como dizia o finado Olavo de Carvalho, não existe.
O que Leo Santana - o gigante do COVID - quer, é ganhar dinheiro, nem que para isso promova as maiores aglomerações no país. Basta ver o que ele fez em Belém do Pará anteontem (23/01):
Leo Santana repercute o que os grandes empresários baianos do setor vem reclamando esse tempo todo. A pretexto de distribuir renda, dizendo que vendedores de cerveja, cordeiros e catadores de lata tem "emprego" nos eventos que realizam, tentam influenciar a opinião pública afim de continuarem a acumular capital. Esse é o mundo de Leo Santana, Marcelo Brito e Paulo Lima.
E o bom moço nem sabe que está fazendo um gesto pedindo voto pro Lula13 😂😂😂😂😂
O egoísmo provoca a queda das máscaras de muitos. Onde dão importância ao dinheiro, melhor ainda, do poder ganhar cada vez mais dinheiro, sem considerar o custo da saúde do povo e da própria vida.